quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O pobre poema - Mario Quintana

Eu escrevi um poema horrível!
É claro que ele queria dizer alguma coisa...
Mas o quê?
Estaria engasgado?
Nas suas meias-palavras havia no entanto uma ternura
mansa como a que se vê nos olhos de uma criança
doente, uma precoce, incompreensível gravidade
de quem, sem ler os jornais,
soubesse dos seqüestros
dos que morrem sem culpa
dos que se desviam porque todos os caminhos estão
[tomados...
Poema, menininho condenado,
bem se via que ele não era deste mundo
nem para este mundo...
Tomado, então, de um ódio insensato,
esse ódio que enlouquece os homens ante a
[insuportável
verdade, dilacerei-o em mil pedaços.
E respirei...
Também! quem mandou ter ele nascido no mundo
[errado?




****

*Tá, não é meu.. Mas é do Quintana e ele é MEU poeta!

Hhahahaha..

Postei esse texto pq tem tudo a ver comigo nesse momento!
Sem inspiração e cheia de provas na faculdade!

Adoro.



May

3 comentários:

Jéssica B. Valeriano disse...

grandeeee mário

Falando Nisso... disse...

''Enfrentar dificuldades com um pouco de medo faz bem...e no final,nos faz feliz''
Acredito em vc May...vai que ééé suaa!!!!

Anônimo disse...

Se não me engano no filme O Carteiro e o Poeta, o carteiro, no caso, usa uma poesia do neruda para conquistar a amada. Depois diz para o poeta algo do tipo: A poesia deixa de pertencer a quem a escreve quando toma sentido para quem a lê.
Não se culpe...rs... o poeta é seu!